Feijó 24 horas

A verdade dos fatos
Garota relata como age quadrilha de roubo de cargas em MT

Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra uma jovem de 19 anos relatando como age uma quadrilha de roubo de caminhões que atua em Mato Grosso – e da qual ela faz parte.

As imagens foram feitas por policiais do Garra (Grupo Armado de Resposta Rápida) da Polícia Civil de Barra do Garças, que interrogam a jovem após a prisão dela e de mais dois homens.

No vídeo, a mulher afirma que é moradora de Anápolis (GO) e que está no esquema há cinco meses. Segundo ela, sua função é ser a “isca” para atrair as vítimas.

O vídeo foi divulgado na segunda-feira (23).

Ele me coloca na saída da cidade ou na entrada, eu peço carona e quando o ‘cara’ pára, eu entro

Com boa aparência, ela fica à beira de uma estrada pedindo carona. Depois de alguns quilômetros rodados no caminhão, ela pede para o motorista que pare o veículo.

Em seguida ela desce do caminhão e seus comparsas rendem o motorista, segundo relatou.

“A gente fica passeando dentro da cidade e, quando passa o caminhão, se for o do ‘véi’, ele me põe na saída da cidade”, diz.

Questionada pelos policias quem seria o “véi”, ela diz que é o patrão, mas que não sabe o nome dele.

“Ele me coloca na saída da cidade ou na entrada. Eu peço carona e, quando o ‘cara’ para, eu entro. Eles [os comparsas] marcam o lugar que eu tenho que parar. Então eu desço e eles entram”, explica.

A mulher, cujas iniciais são J.M.C., diz que em cinco meses atuando para a quadrilha, já abordou cerca de 15 veículos. Ela diz que ganha R$ 2 mil por cada caminhão roubado.

Ela ainda relata que o marido, que também foi preso, faz parte da quadrilha. Ele seria o “mateiro” – pessoa responsável por levar a vítima para a mata.

Por fim, o policial pergunta qual a região onde a quadrilha mais atua e ela responde que é entre Mato Grosso e Goiás.

O trio foi autuado em flagrante pelos crimes de roubo qualificado e associação criminosa. Um revólver calibre 38 também foi apreendido durante a ação.

Segundo a Polícia Civil, a carga roubada era levada para Goiás e as carretas enviadas para São Paulo, onde eram “lagalizadas” para circular na cidade.

Midia News

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.