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A verdade dos fatos

Em reportagem sobre os desafios do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, na guerra contra o crime organizado, o jornal O Globo desse domingo, 11, diz que, no Tocantins, Amazonas, Pará, Acre, Rondônia e Amapá, o Primeiro Comando da Capital (PCC) trava uma disputa com a Família do Norte (FDN), aliada do Comando Vermelho (CV) nesses Estados.

Conforme a reportagem, Moro encontrará um país dividido nas prisões e favelas por ações de 70 facções criminosas; vulnerável nas fronteiras, por onde passam armas e drogas; com 63,8 mil homicídios em 2017 e a terceira maior massa carcerária do mundo, com 684 mil presos. Essa é, de acordo com O Globo, a realidade que Sergio Moro recebe a partir de 2019, para enfrentar à frente da pasta Justiça e Segurança Pública.

Na reportagem, o Acre é citado diversas vezes – tanto pelo aumento da violência como por ser porta de entrada de drogas.

“Um dos reflexos da guerra do tráfico apareceu nas estatísticas de violência da região Norte e Nordeste: estados como Rio Grande do Norte, Acre, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Pará, Amapá e Roraima experimentaram um aumento repentino da violência nos últimos anos. A situação também é de medo, dentro e fora das prisões, em São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul”, diz um trecho da reportagem.

Em outro trecho, a reportagem fala sobre como a droga chega pelo Acre e é escoada. “A cocaína do Peru entra no país principalmente pela Região Norte, usando o Acre e o Amazonas. Da Colômbia, a rota mais utilizada para o ingresso da droga no Brasil é o Amazonas. Nesse caso, a maior parte é para exportação: Europa, Asia, África e Estados Unidos”, explica.